1 de maio de 2014

Um mês sem internet depois das 17h


Esse mês foi realmente um desafio. As regras: eu poderia ficar no computador e usar a internet/e-mail desde que fosse para fazer trabalhos, ouvir música ou ver vídeos/filmes. Comecei me sentindo muito produtiva e com tempo quase infinito à noite, terminei enchendo o saco por ser tão limitante. 

O problema, na realidade, não é entrar na internet, e sim a quantidade de tempo que eu perco quando não foco naquilo que eu vim primeiramente fazer online. O melhor ponto desse desafio foi que me foquei mais no que eu precisava fazer, além de organizar melhor o tempo que eu tinha. Se algo ficava para o dia seguinte, eu prontamente anotava para resolver depois. Não dá pra ser displicente, senão a gente esquece (eu reflito - será que tem mesmo problema eu não pesquisar a biografia de determinada pessoa ou a sinopse de tal filme que alguém falou?).

As vezes a limitação era meio ridícula, como não poder pesquisar alguma coisa no Google, mas faz lembrar dos tempos em que nem existia Google e todo mundo se virava mesmo assim. Não poder conversar com pessoas além de mensagem ou telefone também foi meio chato, porque a maioria delas prefere falar pelo Whatsapp ou pelo Facebook (eu inclusa). Meu receio de não ser chamada pra nada não se concretizou, já que só teve um convite que eu vi tarde demais, e foi por minha culpa, já que eu não avisei a pessoa de que eu não estaria na internet à noite.

Falhei no combinado duas vezes: uma que eu achei muito necessária, pra mandar um e-mail de agradecimento que eu não ia conseguir aguardar até o dia seguinte; e a outra porque eu já estava na internet, vendo vídeos, e resolvi que pesquisar no Google não ia ser nada demais. Nhé. Fora isso, na última semana eu cansei de ficar desativando a internet do celular, então as notificações do Whatsapp ficavam piscando na minha tela e eu de vez em quando lia (bom, pelo menos não entrei pra responder).

Penso que o ideal para manter esse hábito seria ter uma hora de internet antes de dormir. Se é pra ficar a noite inteira sem entrar na internet, mas compensar tudo isso correndo pra entrar logo depois de acordar, não sei se vale tanto a pena assim. Mas gostei da experiência, de qualquer forma. Foi bom perceber que eu não sou assim tão dependente da internet, mas que gosto de me perder nela, na verdade.

Um comentário:

  1. verdade. isso de apenas não ficar enrolando perdida em coisas que vc não devia fazer, pode ser a hora que for, mas é o grande desafio, pra mim. tb já pensei isso, de q adianta me frear se assim que der vou compensar? ahahha é tipo uma droga mesmo

    pelo menos agora a gente não fica 5h vendo as comunidades dos outros :D

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